terça-feira, 2 de agosto de 2011

Desculpas, Férias e Dan Brown:

Bom, eae meu povo. Depois de algumas semanas sem postar, aqui estou eu – Finalmente retomando as atividades do blog. Gostaria de me desculpar pela extrema falta de consideração com os cinco leitores regulares por eu e o viado do Pacheco-san termos ficado tanto tempo sem atualizar essa bagaça, sem ao menos avisarmos que não iríamos postar nada (apesar de eu ter prometido anteriormente que avisaria caso algo assim estivesse por vir). Digo sinceramente que minha alma está abaladíssima por causa da minha conduta. Nem consegui dormir alguns dias atrás (juro que a enorme quantidade de café ingerida por mim naquela quinta não tem nada a ver - Foi por causa da culpa mesmo). Mas bem, pelo menos eu tenho uma desculpa – Estava de férias. Eu tenho uma teoria pessoal de que, a partir do momento que alguém entra de férias, esse alguém tem uma desculpa para toda e qualquer situação. Por exemplo:





- Eu estou há dias sem postar nada no meu blog! Ah, quer saber? Dane-se: Estou de férias.

- Estou extremamente mal-vestido! Ah, quer saber? Dane-se: Estou de férias.

- Estou 3 dias seguidos grudado no computador! Dane-se: Estou de férias.

- Engordei 5 Kg na última semana! Dane-se: Estou de férias.

- Estou 2 dias sem dormir! Dane-se: Estou de férias.

- Estou extremamente desatualizado! Dane-se: Estou de férias.

- Fiquei mais bêbado que a galera de Dragonforce em dia de show! Dane-se: Estou de férias.

- Fiquei mais drogado que a galera do Focus, The Doors, Rolling Stones e a Amy Winehouse, juntos! Dane-se: Estou de férias.

- Eu me viciei em apostas! Dane-se: Estou de férias.

- Eu matei um cara e usei seu cadáver para a execução de rituais de magia negra que envolviam sangue de 2 morcegos, 4 cabeças de bode, antigas maldições em latim, madeira utilizada por Vlad Drácula para empalar uma mulher virgem, túnicas manchadas de sangue de três árabes mortos em cruzadas, cinzas do incêndio provocado por Nero na Roma antiga, fogo eterno de dragão Moldaviano, um coração humano, terra do solo negro da floresta maldita, metal das almas originário dos portos malignos, um pentagrama traçado em sangue de crianças humanas com velas vermelhas de cera infernal em cada ponta, e caldo de galinha Sazón; que tem como objetivo abrir os infames portões negros infernais, libertar os 9 duques do inferno e invocá-los para que eles possam, junto com os quatro cavaleiros do apocalipse - Conquista, Guerra, Fome e Morte – vagar pela superfície condenada da terra, provocando caos e destruição e dando início ao apocalipse propriamente dito. Vagas de demônios inundarão o plano terrestre, e haverá choro e ranger de dentes. As almas humanas serão sentenciadas ao sofrimento eterno nas masmorras do inferno, que nesse ponto não serão distinguíveis da própria terra; e mesmo as estruturas do universo serão comprometidas, abaladas pelo desequilíbrio no balanço cósmico provocado pela expansão das trevas. Mas dane-se: Estou de férias.

Bom, acho que exemplifiquei minha tese.

   > O ritual satânico acima descrito não é de verdade – É apenas um amontoado de coisas do mal que vieram à mente. A Raposa de Fogo Cromada Exploradora não se responsabiliza por qualquer tentativa mal-sucedida de invocar o deabo. Só nos responsabilizamos por tentativas mal-sucedidas de invocar galinhas, como descrito nos termos da Política do blog (Seção 3, parágrafos quarto e quinto), que ditam:

    “§4º. O blog Raposa de Fogo Cromada Exploradora se compromete a assumir total responsabilidade por tentativas infrutíferas de invocação de galinhas que forem resultado do uso do Processo de Invocação de Galináceos patenteado do blog, P.I.G., e declara que poderá ser punido com a utilização de quaisquer medidas legais cabíveis regidas pelos Preceitos Internacionais da Invocação de Galináceos e Aves de Rapina, P.I.I.G.A.R.
         §5º. O blog R.F.C.E. reserva-se o direito de eleger o foro da cidade de
Krungthepmahanakornamornratanakosinmahintarayutthayamahadilokphopnopparatrajathani-buriromudomrajaniwesmahasatharnamornphimarnavatarnsathitsakkattiyavisanukamprasit para a resolução de todos os litígios futuros decorrentes da utilização do Processo de Invocação de Galináceos, P.I.G.”

Continuando. O que eu fiz nas minhas férias, você me pergunta,

- Na verdade isso não me interessa nem um pouco, Anthrax.

... E eu respondo: Dei uma pausa no livro que estava lendo (em decorrência da falta de espaço na mala) e li um livro que meu irmão havia emprestado a um parente na cidade que visitei. Sim, eu li “O Símbolo Perdido”, de Dan Brown.

Eu havia parado de ler Dan Brown porque, depois de ler Fortaleza Digital, Anjos e Demônios e O Código Da Vinci, ficou extremamente evidente como os livros dele são genéricos.

Todos os quatro livros que eu li desse autor (o único que não li foi Ponto de Impacto) tem:

Ø    > Alguém com algum tipo de invalidez:

Fortaleza Digital – Tankado (o programador com os dedos atrofiados ou sei lá – não me lembro muito bem)

Anjos e Demônios – Maximilian Kohler (o diretor do CERNE, que usa cadeira de Rodas)

O Código Da Vinci – Leigh Teabing (o inglês que mora na França, usa muletas)

O Símbolo Perdido – Peter Solomon (ele perde a mão, então pode ser considerado também)

Ø   > Um roteiro extremamente parecido:

Algo muito ruim acontece, e isso pode causar um grande impacto no mundo.

O protagonista é chamado para resolver a situação e quase sem questionar aceita o trabalho.

O cara mau acaba por ser o cara que todos achavam que era bom (menos no Símbolo Perdido)

O cara bom acaba por ser o cara que todos achavam que era mau (menos no Símbolo Perdido)

O protagonista, que geralmente é simbologista ou analista de sistemas, derrota assassinos treinados e consegue driblar forças policiais de elite.

O leitor se sente um profundo conhecedor da área de trabalho do protagonista (em Fortaleza Digital, o leitor regular vira um criptógrafo profissional – Nos outros vira um simbologista de Harvard).

Por aí vai.

Outra coisa que os livros de Dan Brown têm em comum é o fato de todos conseguirem prender o leitor do início ao fim. Sim, os livros dele, embora genéricos, são uma boa forma de se manter entretido. Dos livros citados, O Símbolo Perdido é o menos genérico – é um pouco diferente dos demais, mas no fundo é o mesmo enredo.
Vou ficando por aqui por hora, até a próxima.

- Krungthepmahanakornamornratanakosinmahintarayutthayamahadilokphopnopparatrajathani-buriromudomrajaniwesmahasatharnamornphimarnavatarnsathitsakkattiyavisanukamprasit realmente existe – é o verdadeiro nome de Bangkok, segundo os Bangkokoienses.

- Eu e o Pacheco-san vamos definir esquemas de postagens novos – a vida complicou um pouco.

- Depois trago mais novidades – Sem tempo no momento.

- Foi bom pra você? Comente!

- Siga-me no twitter – clique no pássaro azul de fundo preto aí ao lado. Até a próxima.

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